Recrutamento técnico vs. comportamental: o que pesa mais na performance dos seus funcionários?

Você pode montar um time com os melhores currículos do mercado, mas se essas pessoas não souberem trabalhar em conjunto, lidar com pressão ou se adaptar às mudanças da empresa… os resultados simplesmente não vêm.

É aí que entra o equilíbrio entre competência técnica e perfil comportamental no recrutamento — uma escolha que impacta diretamente a performance e a retenção do seu time.

Se você lidera uma empresa e quer montar uma equipe que entregue resultado de verdade, este conteúdo é pra você.

O que é recrutamento técnico?

É o modelo de contratação que prioriza as habilidades e conhecimentos específicos para uma função. Em geral, o foco está em:

• Formação acadêmica

• Certificações

• Experiência anterior

• Conhecimento de ferramentas ou processos técnicos

É essencial, especialmente em áreas como engenharia, tecnologia, finanças e medicina — onde saber “fazer” é pré-requisito básico.

E o recrutamento comportamental?

Já o recrutamento comportamental prioriza as atitudes, valores e soft skills do candidato. Aqui, o que pesa é:

• Capacidade de adaptação

• Trabalho em equipe

• Comunicação

• Resolução de conflitos

• Alinhamento com a cultura da empresa

Esse modelo busca entender como a pessoa pensa, reage e interage — e se o perfil dela “encaixa” com o time e os desafios do negócio.

O que pesa mais na performance real dos funcionários?

A resposta é: depende da função — mas na maioria dos casos, o comportamento pesa mais a médio e longo prazo.

Veja por quê:

1. Habilidade técnica é treinável. Comportamento, nem sempre.

Você pode ensinar alguém a usar um sistema. Mas é bem mais difícil ensinar resiliência, colaboração ou ética. Por isso, profissionais com bom perfil comportamental têm mais chances de crescer, se adaptar e contribuir a longo prazo.

2. Conflitos internos não nascem de gaps técnicos.

Quase sempre, os atritos entre equipes surgem de problemas como falta de comunicação, ego inflado, resistência a mudanças ou dificuldade em receber feedback. Ou seja: é o comportamento que sustenta (ou derruba) o clima e a produtividade.

3. Resultados vêm de pessoas que “compram a briga”.

Ter conhecimento técnico é o mínimo. Mas quem traz resultado é quem se engaja, veste a camisa e entende o impacto do próprio trabalho no todo.

Como equilibrar os dois tipos de recrutamento?

Para formar um time de alta performance, o ideal é não escolher entre um ou outro, mas sim adotar um processo que avalie ambos com critério.

Veja como fazer isso na prática:

✅ 1. Comece pelo mapeamento da vaga

Liste: 

– O que é indispensável tecnicamente? 

– Quais são os comportamentos esperados para a função? 

– Que tipo de perfil performou bem no passado nessa posição?

✅ 2. Faça uma triagem objetiva de competências técnicas

Evite currículos genéricos. Use testes técnicos, cases práticos ou checklists objetivos que filtrem o essencial antes da entrevista.

✅ 3. Conduza entrevistas com foco em comportamento

Use perguntas situacionais, como:

• “Me conte uma situação em que você lidou com um erro seu.”

• “O que você faz quando precisa colaborar com alguém que pensa diferente?”

• “O que te tira da zona de conforto no trabalho?”

✅ 4. Avalie a cultura da sua empresa

Não adianta contratar alguém técnico e motivado, se a cultura for desorganizada ou desalinhada. Ambientes disfuncionais minam qualquer talento.

O que sua empresa ganha com esse equilíbrio?

✅ Redução de turnover por desalinhamento cultural

✅ Equipes mais coesas e produtivas

✅ Desenvolvimento mais rápido de novos talentos

✅ Menos retrabalho e menos conflitos

✅ Mais agilidade na entrega de resultados

E onde entra a Push nisso?

Na Push, a gente entende que não basta preencher uma vaga. É preciso acertar no perfil. Nosso processo avalia, de forma estratégica, o que realmente impulsiona a performance: a junção entre técnica e comportamento.

Avaliamos contexto, metas do negócio e cultura para encontrar profissionais que se encaixam no que sua empresa precisa hoje — e no que ela quer se tornar amanhã.

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